- -

9 de outubro de 2014

Y = M + D

Para entender nossos posts musicais mensais aqui no Dirty Glam, precisamos explicar como nascemos e o teorema de YALA (Y = M + D)

YALA nasceu no meio da vida junkie de jovens adultos porto alegrenses tentando se divertir com música boa e muita loucura. Foi nessa vibe que criamos o teorema YALA = (M)usic + (D)rugs, a matemática nunca esteve tão perto das nossas vidas. Números pra cá, números pra lá... Vamos falar sobre o que importa: como curtir bem um álbum, uma música, um novo estilo musical ou um vídeo.

A californiana, que soa como uma britânica, canta músicas sensualmente sombrias que fazem vocês lembrarem daqueles pesadelos que, além de perturbadores, vocês gostavam – nada de sadomasoquismo sonoro, é algo sombrio e simplesmente bom.

O álbum começa com Goddess , que mais parece uma introdução ao que espera por você no álbum inteiro. Você começa a entender ela nas faixas This Is What It Feels Like e You Should Know Where I’m Coming From, mas chega no ápice do orgasmo musical com Begging For Thread, onde ela mostra todo potencial musical de cantora e compositora.

Talvez vocês não aceitem ela de primeira pois nossos ouvidos ainda não estão acostumados com o gênero mindtempo que ela preserva em todas as faixas do seu primeiro álbum... Mas na segunda vez que vocês escutarem qualquer música, estarão hipnotizados e nem se deram conta disso.


Com cores vibrantes, electro-pop e batidas chicletes nós decretamos: YELLE está, definitivamente, de volta! O twerk já morreu faz tempo – o problema é que ainda vende muito por aqui – e ela nos mostra a nova sensação de dança das festas: o voguin.

Essa dança é completamente livre parar criar os passos que você quiser (recomendamos assistir o vídeo e imitar os dançarinos para começar) e se divertir. Pra quem não conhece, ela foi popularizada nos anos 80 em clubes gays dos EUA e ganhou muita atenção no clipe de Vogue, da Madonna.

Já que queremos viver em um mundo sem diferenciação de gêneros, queremos ver todos fazendo voguin nos nossos próximos sets!
Em uma orgia de ritmos e sons, juntaram o funk do Rio e o axé da Bahia, desaceleraram o batidão e nos presentearam com uma pegada sensual e arrastada. Dessa orgia nasceu a rasteirinha. E o pai Omulu levou a outro nível.

O produtor carioca resolveu juntar a rasteirinha com o trap, bass e outros ritmos pesados e conquistou as pistas undergrounds tanto brasileiras quanto gringas.

A música de Omulu dá a volta ao mundo: vai do Egito, com samples característicos em “Passinho do Faraó”, passa pela Jamaica, trazendo um reggaeton e volta para o Brasil, visitando o Mc Romântico em “As Novinhas tão Sensacional”.
A rasteirinha chegou e nos avisou pra estarmos preparados, pois o verão tá chegando e ela tem grandes chances de dominar a cena. E se o Omulu colar junto, pode ter certeza que o verão vai ser pesado. Com Omulu, o bagulho é doido.

Nenhum comentário: